quinta-feira, 22 de novembro de 2012

OS QUINZE PAÍSES QUE ATUALMENTE MAIS POLUEM O PLANETA...


- China

Emissão em 2011: 8,87 bilhões de toneladas de CO2 (ton CO2)
Emissão em 2010: 8,3 bilhões ton CO2
Emissão em 1990: 2,45 bilhões ton CO2
Variação em 21 anos: 262%


2 - Estados Unidos


Emissão em 2011: 6 bilhões ton CO2
Emissão em 2010: 6,1 bilhões ton CO2
Emissão em 1990: 5,4 bilhões ton CO2
Variação em 21 anos: 11%


3- Índia


Emissão em 2011: 1,78 bilhão ton CO2
Emissão em 2010: 1,7 bilhão ton CO2
Emissão em 1990: 626 milhões ton CO2
Variação em 21 anos: 185%


4 – Rússia


Emissão em 2011: 1,67 bilhão ton CO2
Emissão em 2010: 1,7 bilhão ton CO2
Emissão em 1990: 2,36 bilhões ton CO2
Variação em 21 anos: - 22%


5 – Japão


Emissão em 2011: 1,31 bilhão ton CO2
Emissão em 2010: 1,3 bilhão ton CO2
Emissão em 1990: 1,17 bilhão ton CO2
Variação em 21 anos: 11%


6 - Alemanha


Emissão em 2011: 804 milhões ton CO2
Emissão em 2010: 828 milhões ton CO2
Emissão em 1990: 1 bilhão ton CO2
Variação em 21 anos: - 22%


7 – Coreia do Sul


Emissão em 2011: 739 milhões ton CO2
Emissão em 2010: 716 milhões ton CO2
Emissão em 1990: 257 milhões ton CO2
Variação em 21 anos: 187%


8 - Canadá


Emissão em 2011: 628 milhões ton CO2
Emissão em 2010: 605 milhões ton CO2
Emissão em 1990: 485 milhões ton CO2
Variação em 21 anos: 30%


9 - Arábia Saudita


Emissão em 2011: 609 milhões ton CO2
Emissão em 2010: 563 milhões ton CO2
Emissão em 1990: 242 milhões ton CO2
Variação em 21 anos: 152%


10 - Irã


Emissão em 2011: 598 milhões ton CO2
Emissão em 2010: 558 milhões ton CO2
Emissão em 1990: 199 milhões ton CO2
Variação em 21 anos: 201%


11 - Grã-Bretanha


Emissão em 2011: 513 milhões ton CO2
Emissão em 2010: 548 milhões ton CO2
Emissão em 1990: 625 milhões ton CO2
Variação em 21 anos: - 18%


12 - Brasil


Emissão em 2011: 488 milhões ton CO2
Emissão em 2010: 464 milhões ton CO2
Emissão em 1990: 246 milhões ton CO2
Variação em 21 anos: 98%


13 - México


Emissão em 2011: 464 milhões ton CO2
Emissão em 2010: 447 milhões ton CO2
Emissão em 1990: 283 milhões ton CO2
Variação em 21 anos: 64%


14 - Indonésia


Emissão em 2011: 453 milhões ton CO2
Emissão em 2010: 424 milhões ton CO2
Emissão em 1990: 151 milhões ton CO2
Variação em 21 anos: 200%


15 - África do Sul


Emissão em 2011: 452 milhões ton CO
Emissão em 2010: 437 milhões de ton CO2
Emissão em 1990: 329 milhões de ton CO2
Variação em 21 anos: 37%


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MIPF- MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS


José Eduardo Petrilli Mendes

Pesquisador Sênior da Fibria Celulose

Com o advento da globalização, da abertura e do crescimento de mercados internacionais, dos grandes acordos comerciais e da criação de grupos de livre comércio, a venda de commodities em geral, dentre elas a celulose, atingiu níveis elevados nos últimos anos, período em que novas plantas industriais entraram em operação.
Atrelados ao aumento da demanda por celulose, estão o aumento da consciência coletiva relacionada ao meio ambiente e à sustentabilidade da produção e dos negócios e, consequentemente, das cobranças em relação à padronização produtiva, qualidade dos produtos, respeito ao homem, à sociedade e ao meio ambiente.
Nesse cenário, a certificação florestal demonstra o cumprimento de padrões dos processos produtivos, pautados em normas, princípios e critérios preestabelecidos. Como exemplos, podem-se citar o FSC - Forest Stewardship Council e o Cerflor, além das normas ISO e OHSAS.
O setor florestal brasileiro se destaca em escala mundial em função das altas produtividades obtidas e das tecnologias produtivas empregadas. O MIPF - Manejo Integrado de Pragas Florestais se destaca como uma ferramenta fundamental à viabilidade dos plantios comerciais altamente produtivos. Como pilares básicos de sustentação do MIPF, podem ser citados:
• O planejamento de plantio, por meio do manejo da paisagem, prioriza a diversidade biológica, a conectividade entre áreas de conservação, os mosaicos genéticos e por idades, as unidades de manejo por bacias hidrográficas e os direcionadores de colheita;
• A recomendação de materiais genéticos para o plantio leva em consideração, além das características tradicionais do melhoramento clássico florestal, as fenotipagens em condições controladas para as principais pragas e doenças do eucalipto, a verificação de adaptação aos sítios de plantio, complementada ainda pela instalação de campos de prova para doenças de grande importância, evitando o plantio de clones que sejam suscetíveis aos principais desafios fitossanitários da cultura;
• As práticas de manejo são sempre as mais adequadas aos locais de plantio, incluindo diferentes formas de preparo do solo, com base em análises físicas e do relevo, priorizando o uso do cultivo mínimo. O espaçamento de plantio é variável de acordo com a capacidade dos sítios, e as fertilizações são baseadas em análises químicas do solo.
A adequação dos níveis nutricionais das plantas é monitorada e corrigida quando necessário. Sempre que possível, os resíduos da colheita anterior são mantidos na área. O manejo por talhadia é recomendado apenas para clones com bom status fitossanitário, e o manejo de matocompetição é realizado mediante avaliações prévias e com técnicas adequadas para cada situação;
• Os monitoramentos populacionais das pragas, feitos de forma personalizada por região de atuação e por praga alvo, por sistemas especialistas, de forma customizada, têm como foco definir onde, quando e como devem ser tomadas ações de manejo. Adicionalmente, materiais de suporte à diagnose fitossanitária estão disponíveis online para consulta;
• O controle natural das populações é privilegiado pelas ações já mencionadas, favorecendo o equilíbrio biológico. Os controles biológicos clássico e aplicado são as primeiras ações a serem tomadas, atuando sempre nos momentos adequados para a sua aplicação;
• O controle químico é a última alternativa aplicada no MIPF, onde são usados produtos seletivos, de alta eficácia, que tenham as melhores características de segurança ambiental e ocupacional possíveis e nos melhores níveis de localização;
• As premissas de aplicação do MIPF são convergentes com os requisitos de certificação florestal e devem ser aplicadas em qualquer empreendimento florestal. Essa aplicação atende plenamente aos requisitos das certificações florestais e à maioria das condicionantes dos processos de derrogação de químicos do FSC (autorização para uso temporário de um produto considerado “altamente perigoso” pelo FSC, mediante o atendimento de condicionantes vinculadas à sua aplicação).