Postado em 19/02/2013 por Equipe Marina |
Categoria(s): Geral
“Há hoje um grande número de
pessoas que não se identificam com o projeto de poder pelo poder, de dinheiro
pelo dinheiro. Elas querem ser protagonistas, não espectadoras da política.” A
avaliação foi feita ontem (18) pela ex-senadora Marina Silva durante entrevista
ao programa Roda Viva, da TV Cultura. “Os partidos têm o monopólio do fazer
político. A #rede que acabamos de criar é justamente para ajudar a quebrar esse
monopólio”, disse.
Quem são os integrantes da
#rede? “São donas de casa, trabalhadores, funcionários públicos, intelectuais,
empresários. São cidadãos comprometidos com a sustentabilidade”, respondeu Marina
à bancada de jornalistas.
A ex-candidata à Presidência
da República lembrou que, antes, o ativismo político era “dirigido” pelos
partidos, sindicatos e, depois, pelas ONGs. Hoje, com os meios modernos de
comunicação, há uma nova forma de ativismo, o “ativismo autoral”, feito
espontaneamente pelas pessoas. “Enganam-se os que acham que elas vêm pela
‘Marina’, elas vêm por uma causa”.
“O esforço que estamos
fazendo é para ter uma nova ferramenta institucional que funcione quase como um
Cavalo de Tróia dentro da forma como estão configurados os partidos políticos”,
disse Marina. A ex-senadora citou, entre as inovações dessa ferramenta, o teto
para as doações eleitorais de pessoas físicas e jurídicas, para que muitos
contribuam com pouco, em vez de poucos contribuindo com muito.
Outra inovação da #rede,
lembrou Marina, é a reserva de 30% das vagas nas eleições proporcionais para
candidaturas independentes de cidadãos não filiados que representem movimentos
sociais relevantes para o País. Outra novidade é a divulgação em tempo real das
doações e dos gastos de campanha por meio da Internet, sugestão feita pelo
senador Eduardo Suplicy (SP).
O próprio Encontro Nacional
da Rede Pró-Partido, que decidiu pela criação da #rede, é um exemplo de uma
nova maneira de fazer política. “Nós fizemos uma convenção que contou com 1.700
pessoas, cuja mobilização foi feita via rede. Um partido convencional gastaria
cerca de R$ 700 mil com passagens, hospedagens e alimentação. No nosso
encontro, pessoas vindas de todo o país bancaram R$ 500 mil com os próprios
recursos. Isso já é um diferencial. Os 300 fundadores da #rede ratearam o
restante”, afirmou Marina.
Para a ex-senadora, não
basta ter transparência na política. “É preciso ter visibilidade. As novas
tecnologias permitem que possamos fazer as coisas de forma cada vez mais
visível”, afirmou.
Fonte: http://www.minhamarina.org.br/blog/2013/02/a-rede-ajudara-a-quebrar-o-monopolio-dos-partidos/
Comentário de Carmem: Há
um bom tempo pessoas como eu esperávamos iniciativas como estas...Parabéns à
Marina, à Heloisa Helena e aos seus colaboradores (articuladores e
mobilizadores)...A rede já está nos Estados coletando as assinaturas para a
formação desta nova forma de agremiação política e de fazer política...Aos
interessados fiquem de olho nas mobilizações desta nova proposta...
ATENÇÃO: Para quem quiser já iniciar a coleta de assinaturas basta entrar no site http://www.brasilemrede.com.br/index.php#.USVgfh32-Jt, se cadastrar como colaborador, baixar o modelo de coleta de assinaturas e as instruções para a coleta das assinaturas...