Entrevista Com Stephen Gliessman: "a agricultura pode ser sustentável"
Felippi, Ângela – Jornalista da EMATER/RS
Os conceitos da Agroecologia podem ser aplicados em qualquer sistema e escala de produção. É o que pensa o professor e pesquisador da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, Stephen Gliessman, que há 25 anos trabalha nessa área. Ele esteve no Rio Grande do Sul em junho, falando para estudantes e técnicos sobre Agroecologia e agricultura sustentável. Ele veio a convite da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento, através da EMATER/RS, e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, que editaram o livro Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável, lançado por Gliessman aqui.
Com formação em Botânica, Biologia e Ecologia de Plantas pela Universidade da Califórnia, Gliessman se dedica ao ensino, à pesquisa e a experiência de produção agroecológicas. Seus trabalhos internacionais vão da agricultura tropical à temperada, dos sistemas de pequenas à grandes propriedades rurais, do manejo agrícola tradicional ao convencional. É diretor-fundador do Programa de Agroecologia da Universidade da Califórnia, um dos primeiros programas de Agroecologia formais do mundo. Atualmente, ocupa a cátedra Alfred Heller de Agroecologia, no Departamento de Estudos Ambientais.
Na sua passagem por Porto Alegre, falou à Revista de Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável.
Revista - O que o senhor tratou nas palestras que fez no RS?
Gliessman - O que tenho tratado é o que é Agroecologia, como a Agroecologia se oferece como alternativa aos problemas que observamos na agricultura convencional, na agricultura moderna, que necessitamos voltar a incorporar dentro dos agroecossistemas todo um conhecimento ecológico de desenho, de manejo que tomem conta de como manter dentro dos agroecossistemas toda a complexidade de interações de componentes necessários para sustentar esses sistemas através do tempo e, ao mesmo tempo, seguir produzindo o que necessitamos. A agricultura moderna, num certo grau, perdeu sua base ecológica. A Agroecologia está nos oferecendo uma forma de reintroduzir as bases ecológicas.
R - O que seria Agroecologia?
G - Eu sempre começo dizendo que a Agroecologia é a aplicação dos conceitos e princípios ecológicos no desenho e manejo de agroecossistemas sustentáveis.
R - E agricultura sustentável?
G - É uma agricultura que protege a base de recursos naturais e permite uma economia viável e também propõe um aspecto social justo e aberto a todos que fazem parte da sociedade.
R - A agricultura convencional, dita moderna, não é sustentável?
G - Não, não é. Na realidade há muitos indicadores de sua falta de sustentabilidade: o custo excessivo dos insumos, o impacto negativo que tem sobre o meio ambiente, o baixo ingresso econômico que produz e também todo o impacto que tem havido sobre o setor agrícola sob o aspecto do campo.
R - É possível tornar a agricultura sustentável?
G – Sim, porque um aspecto da Agroecologia é restaurar a capacidade produtiva dos agroecossistemas, e da mesma forma que a natureza sempre está se renovando, renovando sua capacidade produtiva, podemos fazer o mesmo com os agroecossistemas.
R - Uma das principais críticas feitas à Agroecologia é de que não seria possível produzir alimentos para todos se a produção for ecológica. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
G - Há duas formas de contestar essa crítica. Por um lado, pode-se perguntar se a agricultura convencional está produzindo alimentos suficientes para todos. Há muita fome no mundo. Por outro, a Agroecologia é realidade. Segundo os conhecimentos que estão se desenvolvendo, mostra-se que se pode produzir mais em menos áreas com o enfoque agroecológico do que pelo enfoque convencional, porque esse último sempre vai para o lado de produzir um só cultivo por área. Já a Agroecologia trata de produzir múltiplos cultivos na mesma área, através de associações, rotações, combinações de cultivos que permitem uma maior produção por unidade/área. Tem que se pensar mais para o futuro. Sabemos que os agroecossistemas sempre, quando estão estabelecidos com bases sustentáveis, vão seguir produzindo, ano após ano, e não vão perder sua capacidade produtiva.
R - Há áreas no mundo cultivadas de forma agroecológica há muitos anos mantendo a produtividade?
G - Eu estou convencido que isso é possível. Quando entramos num processo de conversão dos sistemas convencionais aos sistemas agroecológicos, o enfoque é como manter a produtividade, a capacidade produtiva através do tempo. O enfoque não é mais o de produzir, de aumentar a produção. Esse é exatamente o problema, quando consideramos que forçamos o sistema por meio de alterações de sua base ecológica, dependência de insumos, uso de pesticidas e fertilizantes químicos. Estamos forçando o sistema a produzir mais que sua capacidade produtiva a longo prazo. Pode ser que no momento consigamos aumentar a produção, mas estamos sacrificando sua capacidade produtiva. Então, com um enfoque sobre quais são os componentes necessários num agroecossistemas para manter a produtividade, vamos produzir e ao mesmo tempo manter a capacidade produtiva e a qualidade do alimento e a quantidade do alimento vai ser melhor ao longo do tempo. Para mudar temos que estar conscientes de que cada ecossistema tem certa capacidade de produção. Da mesma forma quando falamos da produção animal.
Outra questão é que há muitas áreas agrícolas que utilizamos para produzir alimentos consumidos diretamente pelo ser humano, como por exemplo o café. Todos consumimos café, mas na realidade não é um alimento. Outro exemplo é alimento para animais. Ocupa muita área. Concentramos os animais e produzimos alimentos e damos os alimentos aos animais. Há outras formas de produzir animais sem concentrar a produção em uma área tão concentrada como estamos fazendo. Podemos converter essas áreas numa produção diversificada, que pode incluir alimentos para animais e também alimentos para consumo humano.
R - Os princípios da Agroecologia também dão base para o trabalho com a pecuária?
G - Esse é um aspecto interessante da Agroecologia. Temos separado a produção animal completamente da produção de alimentos, enquanto nos ecossistemas naturais sempre estão integrados. Em muitos ecossistemas tradicionais, locais, indígenas, encontramos animais e plantas bem integrados. Temos que voltar a integrar esses dois para não utilizar áreas tão grandes para produzir para os animais, se eles estão integrados nos processos ecológicos.
R - Aonde a Agroecologia foi buscar seus princípios?
G - De uma resposta à busca do entendimento de como funciona a natureza, os sistemas naturais, da Ecologia - uma ciência que oferece muitos conhecimentos, metodologias de entendimentos de como funciona a natureza, de como a natureza se manteve depois de tanto tempo e como se adapta às mudanças com o tempo também. Trouxemos esses conhecimentos para a agricultura. Primeiro, os observamos dentro dos agroecossistemas tradicionais, nos locais indígenas, que têm uma larga história de funcionamento sem dependência de insumos externos. Dentro desses sistemas há muitos elementos importantes que têm servido para estabelecer as bases da Agroecologia. Finalmente, estamos vendo que muitos agricultores modernos, convencionais, estão decidindo mudar seus sistemas de produção, estão diversificando outra vez, estão reintroduzindo o manejo agroecológico. Eles estão respondendo às várias demandas do consumidor por produto limpo, ecológico, orgânico, conhecendo os danos que a agricultura tradicional está causando ao meio ambiente e a pouca viabilidade econômica do sistema, especialmente para o pequeno e médio produtor. E que na Agroecologia se encontra uma alternativa à agricultura tradicional. Isso está produzindo uma demanda de conhecimentos agroecológicos, que irão ajudar nesse processo de transição, e nós temos trabalhado com esses produtores, participando com eles em suas propriedades nesse processo de conversão para entender qual são os processos ecológicos necessários para, com o tempo, restaurar a capacidade produtiva do sistema.
R - Em que locais o senhor tem acompanhado experiências em Agroecologia?
G - Por todo mundo. No entanto, o local onde posso passar mais tempo e que conheço um pouco mais é a Califórnia. Lá, há um grande número de agricultores que fizeram a transição agroecológica e também há grupos de consumidores muito informados e convencidos da necessidade de fazer essa conversão também. Então, os consumidores buscam produtos específicos e isso ajuda muito no processo de transição. Porque se não há um incentivo econômico, não acontece nada mais.
Eu tenho visto também experiências no México, na Espanha, nos países latino-americanos, na China, em partes da Europa. Todos têm desenvolvido conhecimentos e têm o entendimento sobre a necessidade de mudança.
R - Há algum lugar que desponta na produção agroecológica?
G - Está se desenvolvendo em várias partes do mundo. Não é mais uma característica de um lugar ou de um grupo de pessoas, mas está crescendo por todos os lados. Agora, o mundo está tão conectado, as linhas de comunicação estão tão abertas e rápidas e os sistemas de economia, com a globalização e o crescimento dos mercados mundiais, todos são afetados ao mesmo tempo e todos estão mais conscientes da necessidade de mudança.
Temos que recordar que a Agroecologia não é uma prática, não é uma técnica, é um conceito, uma forma de ver como funcionam os sistemas, como determinamos se têm sustentabilidade e como conectamos o conhecimento ecológico com o conhecimento econômico e social para que se juntem todos os elementos do que é um agroecossistema – que nada mais é do que o solo, a água, as matas, os animais e também nós, partes dos sistemas. Outro aspecto importante é que a Agroecologia nos dá uma forma de ver como o ser humano é um aspecto integrado ao sistema. A agricultura convencional ou moderna tem isolado as pessoas da agricultura, quando na realidade, como diz a palavra agricultura – há cultura nesse sistema – temos que voltar a incorporar as pessoas. Também temos visto em muitas partes do mundo pessoas que pensam que a agricultura não é um caminho viável para o futuro e saem do campo indo para a cidade em busca de outras formas de viver. Na realidade, a agricultura forma a base principal da vida e da sociedade humana.
O consumidor e o produtor estão tão separados que o consumidor não dá conta do impacto das compras que faz, da forma que compra, do tipo de alimento que compra e do que paga - que uma porcentagem pequena chega ao produtor. A maior parte fica com o intermediário. Mas temos visto também que os dois lados, consumidores e produtores, estão encontrando formas de reduzir essas distâncias, para que uma porcentagem maior do que paga o consumidor chegue ao produtor e o produtor gaste menos tratando de vender e receba mais pela sua força de trabalho. Através das feiras diretas de produtores a consumidores, tem se conseguido isso. Na Califórnia, por exemplo, existe todo um sistema para vender numa feira de produtores. O agricultor tem que ser produtor do alimento que está vendendo. E isso é independente se é ecológico ou convencional. E o consumidor, consciente de que o que é oferecido é produto do agricultor, pode questionar sobre a qualidade, a variedade, a forma de produção. Então, tem-se novamente uma relação pessoal, importante no processo de produção, que dá todo o sentido diferente ao produtor, porque há contato pessoal com o consumidor, propicia até um orgulho do produtor em fazer o que faz. Esse é um enfoque bem importante agora, sob o ponto de vista da mudança que está havendo. Conseqüentemente, o consumidor está mais informado sobre o meio ambiente, a qualidade do alimento, alternativas de produção, quer e busca produtos orgânicos ou ecológicos. E a única forma de converter o sistema de produção para esse tipo de produto é por meio de uma transição agroecológica.
R - Essa consciência do consumidor existe só nos Estados Unidos ou também em outros locais?
G - Eu estou vendo por todos os lugares. Inclusive aqui em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Eu vi uma mudança de cinco anos para cá, quando vim numa conferência, na qual falamos da sustentabilidade e da Agroecologia e do início do processo de transição. E agora há experiências em muitas partes do Rio Grande do Sul e muito mais produtores participando e muito mais conhecimento por parte do consumidor da necessidade desse tipo de transição.
R - Atualmente, no RS, existe uma política pública de estímulo à Agroecologia...
G - Isso demonstra a necessidade de um apoio político, mas também há necessidade de informar o setor político da importância da Agroecologia para que sigam apoiando. É uma posição política, mas é também uma posição econômica, ecológica e social.
R - O senhor visitou experiências de Agroecologia no RS?
G - Tive a oportunidade de visitar a propriedade de agricultores que têm feito a mudança em suas práticas, que têm encontrado tecnologias e metodologias de produção que estão funcionando, que estão colhendo bem e estão vendendo os produtos. Eles têm energia, motivação para seguir fazendo e ensinar outros como fazer. Esse é um processo único de desenvolvimento, de confiança no que está fazendo. Para mim, são exemplos muito bonitos de produção em nível de produtor. Sempre há resistência às mudanças, é difícil estimular, promover as mudanças. É um processo de convencimento e hoje existe menos resistência e muito mais aceitação da Agroecologia como uma alternativa com boas possibilidades de aplicação no campo agrícola
R - Como é promover a aplicação dos conceitos e princípios da Agroecologia num país como os Estados Unidos, local de excelência da agricultura moderna? Parece contraditório, não?
G - Sim, nós temos nos dado conta dos problemas que temos com a agricultura convencional. Aí está, como se pode ver, que os mesmos problemas que se encontram por todo o mundo estão presentes na agricultura convencional e moderna dos Estados Unidos. Isso é o que chamou a atenção e tem permitido o desenvolvimento da Agroecologia, como uma alternativa.
R - Quantos agricultores ecológicos existem nos Estados Unidos?
G - O número eu não sei, mas sabe-se que à cada ano - dos últimos oito ou nove anos para cá - têm havido um crescimento de 20% na produção de orgânicos. Também tem aumentado a unidade/área de produção. O setor agrícola convencional não tem crescido isso por ano.
R - Qual sua postura em relação aos transgênicos?
G – Primeiro, eu vejo os transgênicos como um insumo a mais que o produtor tem que comprar. Sob o ponto de vista econômico, vai desenvolver maior dependência do produtor. A Agroecologia está tratando de buscar formas de reduzir essa dependência econômica. Comprando os transgênicos, os produtores vão estar sempre dependentes desses produtos. Enquanto [tradicionalmente] eles próprios cultivam as sementes que produzem ao longo do tempo, com os transgênicos vêm as sementes através de um pacote de insumos – adubos químicos, agrotóxicos, todos juntos, às vezes, até mais. E, independente do perigo que podem ter alguns dos trangênicos do ponto de vista da contaminação da biodiversidade, da genética local, da transposição de informações genéticas dos transgênicos para ervas, ou enfermidades, há muitos e muitos riscos, em certos casos comprovados e em outros não. Os transgênicos, dentro do agroecossistema moderno, implicam que o desenho do sistema não está mudando. E quando eu falo desenho, estou falando em aspectos ecológicos, de processos ecológicos dentro do sistema que o mantém através do tempo. Se não mudamos a organização ecológica dentro do agroecossistema e introduzimos os transgênicos, os problemas vão seguir sendo problemas, vai haver seleção e resistência aos problemas com os transgênicos. Estamos falando nos agroecossistemas num redesenho completo dos sistemas, numa reorganização, onde reintroduzimos no sistema a complexidade de relações, de interações, de interdependência no próprio sistema para reestabelecer outra vez o bom funcionamento do aspecto ecológico, que é a base complementar da sustentabilidade. Os transgênicos são mais do mesmo, na realidade.
R - O senhor acha que nesta briga entre grandes empresas e ecologistas, pequenos agricultores, há alguma chance de reverter esse quadro?
G - Sim, existe. Os conceitos da Agroecologia podem ser aplicados em qualquer sistema e escala de produção. É bem importante que apliquemos a análise de sustentabilidade aos grandes e aos pequenos produtores para demostrar onde estão os problemas e para produzir evidências e tudo o que vai nos ajudar no redesenho dos sistemas. E quando falo em redesenho, pode ser mudanças nas práticas e também pode ser uma reorganização social. Um agroecossistema está bem desenhado se tem flexibilidade, resistência, capacidade de manter-se através do tempo, o que implica em introdução de espécies, rotação de cultivos, muitas coisas diferentes que permite que o sistema resista aos problemas.
R - O senhor tem acompanhado alguma grande propriedade que seja ecológica?
G - Vemos nos Estados Unidos que, por um lado, pela demanda de mercado que existe para esses produtos, muitos grandes produtores estão bem interessados em entrar. Por outro lado, graças à pesquisa em Agroecologia, em agricultura orgânica, já estamos tendo – na Califórnia, especialmente – a entrada de grandes produtores na produção orgânica. Estão destinando áreas grandes ao manejo ecológico. Mas têm seus problemas, porque muitos deles se interessam em responder mais ao mercado do que a outros aspectos da Agroecologia. Estão se dedicando a monocultivos de orgânicos, e em monocultivos orgânicos, assim como em convencionais, sob a perspectiva ecológica, falta muito equilíbrio e são muito difíceis de se manter. Grandes monocultivos, sejam convencionais ou orgânicos, vão ter problemas. Os grandes monocultivos orgânicos que existem estão se mantendo com muita dependência de insumos, são muito caros, às vezes mais que os convencionais. Então, vai se chegar um momento em que vamos ter a escala, o tamanho ideal para o manejo dos agroecossistemas.
R - O senhor poderia falar um pouco do seu livro...
G - Para mim, é um grande prazer ver meu livro editado em português. Estou contente com a forma como foi publicado. Gosto mais da apresentação do livro em português que em inglês. Também, tendo o livro em outros idiomas, estou vendo que há muito mais interesse, muitas possibilidades para que a Agroecologia siga se ampliando. Não é um conceito que tem aplicações em um lugar, tem aplicações em mais lugares. Observando o livro em mais idiomas, convenço-me que estamos no caminho desse processo de mudança.
O livro é para ensinar Agroecologia. Ensinar alunos, técnicos, agricultores, muita gente diferente. Depois de 25 anos ensinando Agroecologia, cada vez que ensino, observo o impacto que tem sobre o aluno. Então, sempre quis fazer um livro para levar a outros, para que eles façam o mesmo, e não só para os estudantes da universidade, mas a qualquer pessoa que está dentro desse sistema agrícola, inclusive para os que estão como consumidores. Há muito que aprender sobre o porquê dessa forma de agricultura, dos problemas da agricultura moderna, quais são as alternativas, quais são os conceitos ecológicos, porque também queremos um consumidor informado para ajudar nesse processo de transição.
R - O senhor é também um agricultor...
G - Sim. Eu e meu irmão estamos tratando de demonstrar que podemos fazer o que falamos. Plantamos uvas e azeitonas. Esse ano é o primeiro de colheita de uva, e vai bem. Estamos trabalhando em nível familiar aplicando todos os conceitos. A propriedade tem 10 hectares e cultivamos em dois porque temos pouco tempo, mas aos poucos iremos ampliar.
R - E a safra vai ser boa?
G - Sim.
Texto-legenda
- Agricultura sustentável é uma agricultura que protege a base de recursos naturais, permite uma economia viável e propõe um aspecto social justo e aberto a todos que fazem parte da sociedade.
- A Agroecologia nos dá uma forma de ver como o ser humano é um aspecto integrado ao sistema. A agricultura convencional ou moderna tem isolado as pessoas da agricultura.
- Agroecologia é a aplicação dos conceitos e princípios ecológicos no desenho e manejo de agroecossistemas sustentáveis. Um agroecossistema está bem desenhado se tem flexibilidade, resistência, capacidade de manter-se através do tempo, o que implica em introdução de espécies, rotação de cultivos, muitas coisas diferentes que permite que o sistema resista aos problemas.
Fonte:
http://www.emater.tche.br/docs/agroeco/revista/n3/03-entrevista.htm,
in 27/05/2012
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