Boa Tarde, Nobres Colegas:
Acompanhando as notícias sobre as audiências públicas que estão ocorrendo em alguns Estados no que diz respeito às alterações do Código Florestal, gostaria de saber se estas audiências foram convocadas pelo MP ou foram resultado da mobilização da sociedade civil que acionou este MP?
Acompanhando as notícias sobre as audiências públicas que estão ocorrendo em alguns Estados no que diz respeito às alterações do Código Florestal, gostaria de saber se estas audiências foram convocadas pelo MP ou foram resultado da mobilização da sociedade civil que acionou este MP?
Carmem.
2 comentários:
Carmem e colegas:
Realmente, aqui em Pernambuco a articulação da sociedade civil, do poder público, do movimento (?) ambientalista e nossa, profissionais que lidamos com a questão,em prol da discussão do Código Florestal, é ZERO. Esperamos a coisa feita para, quem sabe, criticar no futuro... Não sei se isso é um traço cultural, falta de interesse, de costume, não sei... Uma coisa é certa: a discussão do código está esquentando onde os interesses contrários se exarcebam, mas aqui parece que não há contradições - ou seja, a Lei não incomoda! Isso talvez evidencie a fragilidade dos "operadores da lei". Entre as últimas notícias a respeito, li sobre a "esquentada" que deu em São Paulo (ver em
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68916). Bom, no mundo perfeito de Cândido, o otimista, o próprio poder público e/ou as entidades de classe puxariam essa discussão, buscando envolver os atores sociais mais relevantes. Mais importante do que as audiências ublicas seria a preparação para tais encontros, a qualificação dos debatedores e dos interessados. Mas isso dá uma preguiça... Esse é o mundo de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.
Mudando de assunto, deixo aqui meu testemunho de que participar e buscar qualificar o debate, como técnico e cidadão, vale a pena: o semestre passado eu e minha turma de P&LF fomos a audiência pública da Via Mangue e, insatisfeitos com as informações, preparamos um documento e protocolamos na CPRH, como concede a Lei. Eu disse aos meninos que era um "experimento": vamos ver como são tratadas as questões colocadas pela comunidade, quando ela se expressa. Pois agora recebi a resposta: fomos muito bem tratados. A empresa responsável produziu um volume de respostas aos questionamentos que, embora não sosseguem nossas preocupações, mostra que o sistema previsto na Lei, que dá oportunidade para a sociedade opinar e pedir esclarecimentos, funciona. Só basta a gente cumprir nosso papel.
Obs: Tentei postar esse comentário pelo Google Buzz, que procura reunir as redes sociais. Seria mais simples mas parece que não funcionou. Assim, se ele aparecer duplicado, desculpem, é resultado da complexidade desses recursos da informação.
Isabelle
Obrigada pela informação Isabelle
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