quarta-feira, 23 de outubro de 2013

BRASIL OCUPA 66 LUGAR EM ÍNDICE DE SAÚDE DO OCEANO...

Metodologia que mede se as nações utilizam os recursos e benefícios do oceano de maneira sustentável dá nota 66, de 100, para o Brasil. O país ficou um ponto acima da média global, sendo melhor avaliado nos quesitos “oportunidades de pesca artesanal” e “armazenamento de carbono”

Brasil ganha nota 66 em Índice de Saúde do Oceano

Rede Sustentabilidade, 23 de outubro de 2013
Os resultados da edição 2013 do Índice de Saúde do Oceano (OHI) foram divulgados e o Brasil foi aprovado – mas sem muito louvor. Em uma escala de 0 a 100, o país ganhou nota 66 na metodologia – que avalia se as nações utilizam os recursos e benefícios do oceano de maneira sustentável -, conquistando o 87º lugar, em um ranking de 220 posições.
Para chegar a este resultado, o Índice – aplicado colaborativamente por cientistas, universidades, organizações sem fins lucrativos e agências governamentais de diferentes partes do mundo – avaliou mais de 200 Zonas Econômicas Exclusivas (ZEE), em 10 quesitos:


- águas limpas;
- armazenamento de carbono;
- biodiversidade;
- economia e subsistência costeira;
- identidade local;
- oportunidades de pesca artesanal;
- produtos naturais;
- proteção costeira;
- provisão de armazenamento e
- turismo e recreação.

O Brasil foi melhor avaliado nas categorias “oportunidades de pesca artesanal”, com 99 pontos, e “armazenamento de carbono”, com 92. O pior quesito foi “produtos naturais”: tiramos nota 15 quanto à capacidade de exportar produtos provenientes do oceano, como peixes ornamentais, óleo de peixe, algas, conchas e esponjas.
A SAÚDE DO OCEANO NO RESTO DO MUNDO
As ilhas Heard e Mcdonald, região deserta do Oceano Antártico que faz parte da Austrália, foram as mais bem pontuadas no ranking, com 94 pontos, seguidas pela Ilha Saba, que fica no Caribe e integra a Holanda (90 pontos). Na outra ponta do ranking, Guiné Bissau teve o pior desempenho (41 pontos), seguido por República Democrática do Congo e Libéria, ambas com nota 42 na avaliação.
A média global do Índice de Saúde do Oceano foi 65 – ou seja, o Brasil está, apenas, um ponto acima da média global.
“Para um país com as dimensões oceânicas e o potencial que tem o Brasil, a nota posicionada em torno da média indica que existe muito espaço para um gerenciamento mais eficaz dos oceanos, visando a sustentabilidade dos recursos e garantindo o bem-estar dos seres humanos”, conclui André Guimarães, diretor executivo da Conservação Internacional (CI-Brasil), uma das organizações que participa do OHI.
Fonte: REDE SUSTENTABILIDADE

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